
SNC [4,5]
As propriedades neurotóxicas dos compostos de mercúrio dependem da capacidade do composto atravessar o sistema nervoso central (SNC). Neste campo, há a considerar factores como a lipofilia, presença de transpostadores na barreia hemato encefálica (BHE) e capacidade de mimetizar outros compostos de forma a penetrar no SNC.
O etilmercúrio tem fraca capacidade para atravessar a BHE, sendo que o etilmercúrio que passa ao SNC é rapidamente metabolizado a mercúrio inorgânico, acumulando-se no cérebro. Este pode causar sintomas como tremores e irritação, com grande sensibilidade a estímulos exteriores.

SNC [4,5]
RIM [4,6]
Toxicidade renal, por conversão do timerosal a etilmercúrio e depois a mercúrio inorgânico, que se acumula no rim:
-
Túbulos renais (principal órgão alvo);
-
Absorção renal pela membrana luminal dos túbulos proximais na forma de conjugados com cisteína (Cys-S-Hg-S-Cys);
-
Absorção renal por transportadores OAT da membrana basolateral.

Provoca necrose tubular aguda.
Durante muitos anos a toxicidade do etilmercúrio foi equiparada com a do metilmercúrio. Hoje em dia sabe-se que estes dois compostos apresentam toxicidades distintas. Saber mais
No entanto, muito pouco se sabe sobre os mecanismos de toxicidade do etilmercúrio. Alguns estudos têm sido realizados nesta área, sendo necessários mais para chegar a um concenso.