Envenenamento por etimercúrio em humanos [1]
1950 uma população no Iraque foi fortemente envenenada com etilmercurio por ingestão de um antifúngico que era utilizado nas plantas de cereais para prevenir doenças. De entre vários órgãos afetados o mais grave é o cérebro.
1970 Shustov e Syganova: na Rússia várias pessoas sofreram envenenamento por ingestão e exposição a etilmercurio. Sintomas são fraqueza, taquicardia, dor cabeça, náuseas, diminuição da memória, dor nas extremidades e distúrbios psiquiátricos. Isto demonstra a toxicidade grave à sua exposição e ingestão.
1980 Cinca relatou 4 pacientes que comeram carne de porco que tinha ingerido sementes tratadas com fungicida de cloreto de mercúrio de etilo. A análise dos pacientes mostrou que este tinha elevada toxicidade cerebral, nos neurónios motores espinhais, nervos periféricos, músculos esqueléticos e miocárdio.
1984 Zhang relatou um caso de intoxicação na China por pessoas que tinham comido arroz que tinha sido tratado por um composto químico que continha etilmercurio, 5 meses apos a intoxicação ainda apresentava sintomas severos.
Na década de 1970 muitos foram os casos de intoxicação de fetos por mercúrio.
1973 Ramanauskayte e Baublis observaram intoxicação de crianças por exposição a sementes tratadas com etilmercurio. Distúrbios do sistema nervoso central, hidrocefalia, paralisia cerebral, espasmos e epilepsia em 10% dos lactentes foram os sintomas registados. Em crianças mais velhas com envenenamento cronico foram observados: taquicardia, bradicardia, arritmia, sistema nervoso central com mais danos do que fígado, rim e coração e intestino. Para a desintoxicação são essenciais: tiossulfato de sódio, ácido glutâmico, vitamina B e C e diurese.
1972 Mal’tsev constatou que os sintomas por envenenamento por etilmercurio em crianças apareciam muitas semanas após a sua exposição e que o etilmercurio seria mais perigoso para o embrião durante o terceiro e o quarto mês de gravidez.