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Pôr fim ao uso do Timerosal [1]

 

1979 Heyworth e TrueLove estudaram os efeitos do timerosal nas preparações que contêm imunoglobulinas e

aconselharam a retirada deste pois é um conservante inadequado das preparações de imunoglobulinas.

 

1980 Matheson relatou um caso de envenenamento por mercurio induzido a longo prazo por injeção de

gamablobulina qua continha timerosal em que a paciente desenvolveu efeitos adversos que fizeram concluir

a toxicidade desta preparação de gamablobulina.

 

1983 Anonymous relatou um caso de uma criança  que morreu intoxicada com mercurio devido à administração de timerosal .

 

1985 Stetler timerosal foi ineficaz como conservante em vacinas. No entanto concentrações elevadas de timerosal pode reduzir a potência da vacina e tem efeitos negativos para o humano.

 

1988 Cox e Forsyth realçam a necessidade de um novo conservante em vacinas, devido a casos de reações graves provocados pelo timerosal

.

1991 Aberer fez uma revisão à literatura e concluiu que a presença de mercúrio em medicamentos para os olhos, ouvidos, nariz, garganta, pele, em cremes, produtos cosméticos, pasta dentes, soluções para dentes, vacinas, soluções para testes de alergia, imuno terapia, desinfetantes, fungicidas e herbicidas torna-o omnipresente do perigo. Refere também o facto de este estar presente em imensos produtos apesar de tantos estudos e tantos artigos terem sido documentados.

 

1991 Brunner avaliou o efeito do timerosal em túbulos no cérebro de porcino. Até em baixas concentrações houve inibição da tubulina e desmontagem dos microtúbulos.

 

1991 Seal concluiu que o timerosal é um fraco agente antibacteriano originando rapidamente etilmercurio que é neurotóxico. É necessário questionar o seu uso em vacinas.

 

1994 Lowe estudou a ação dos conservantes nas vacinas: no caso da vacina para DTP (difteria, tétano e tosse convulsa) o conservante é eficaz mas tóxico. Alternativa seria o fenoxietanol que tem toxicidade mais baixa para as crianças.

 

1996 Lowell avaliou a toxicidade do timerosal na administração de imunoglobulina da hepatite B: casos de envenenamento por mercúrio principalmente pacientes que receberam altas doses desta imunoglubolina.

 

1998 FDA recomendou que as vacinas para gravidas devem ser de dose única de modo a evitar o uso de conservantes. 

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© 2015 por Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Endereço

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto 
Morada: Rua de Jorge Viterbo Ferreira n.º 228, 4050-313 PORTO

Os autores deste trabalho, Ana Daniela Martins Almeida nº 100601041, Eugénia Catarina Gonçalves Bastos nº 200500902, Tânia Raquel Silva Gonçalves nº 201106209, estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaramos ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia. Nesse sentido, confirmamos que NÃO incorremos em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaramos que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 29 de Maio de 2015

Declaração de integridade

Trabalho  realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) - Portugal.

 

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando  Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP

 

http://remiao.wix.com/toxicologia

remiao@ff.up.pt - Prof. Fernando Remião

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