
Evidências da toxicidade do timerosal[1]
1967 Nelson e Gottshall publicaram que vacinas para a pertussis (tosse convulsa) preservado com 0,01 de mertiolato
eram mais toxicas para ratos do que as não preservadas. Foi observado um aumento na mortalidade quando
o mertiolato foi injetado separadamente da vacina para pertussis.
1971 Durante uma conferência concluíram que a toxicidade do etilmercurio e a sua concentração máxima
admissível são semelhantes à do metilmercúrio.
1974 A FDA reuniu especialista para fazerem uma revisão sobre a eficácia e segurança dos medicamentos.
1975 Blair concluiu que a acumulação de mercúrio que resulta do uso cronico de medicamentos com conservante de timerosal é um perigo potencial para a saúde, uma vez que este se acumula em concentrações muito elevadas no rim, fígado, a maior parte sob a forma inorgânica.
1977 Van Horn analisou os efeitos do timerosal em tecidos de células humanas: o mercúrio do timerosal liga-se a grupos sulfidrilos de proteínas das células da membrana aumentando a permeabilidade celular.
1977 um estudo epidemiológico analisou a exposição da droga na gravidez e a relação com defeitos congénitos: o timerosal foi associado com malformações.
1979 Anundi descreveu o mecanismo molecular: o timerosal induz stress oxidativo e consequente lise celular com depleção da glutationa, a adição de cisteína poderá reverter a toxicidade. O timerosal interage com proteínas resultando em peroxidação lipídica e alquilação de proteínas causando toxicidade. A glutationa protege contra a alquilação de proteínas, no entanto o problema encontra-se quando há depleção de glutationa em que passa a haver peroxidação lipídica que destrói as células – dano celular.
1980 os investigadores a trabalharem para a FDA apresentaram resultados. Declarou que o mercúrio inibe o crescimento bacteriana mas não age rapidamente para os matar. Constataram que o timerosal foi 35 vezes mais tóxico para as células do tecido do coração de galinha do que para as bactérias. Concluíram que o timerosal não era seguro para uso tópico devido ao potencial de dano celular e de alergias e não é eficaz como antimicrobiano, porque a ação bacteriostática pode ser revertida.